Houve um tempo em que o Golf era referência em matéria de hatchback de porte médio, aquele acima do Gol, Fox e Polo. O sucesso do modelo foi tamanho no final da década de 1990 que virou um grande problema para a Volkswagen. Seu carro passou a ser o favorito dos ladrões, o que tornou seu seguro proibitivo.
Antes disso, a Volkswagen decidiu fabricá-lo no Brasil, na época em conjunto com o Audi A3, que usa a mesma plataforma. Isso era o ano de 1999. De lá para cá 500 mil unidades passaram pela fábrica de São José dos Pinhais, no Paraná, mas a geração do modelo continua a mesma – apenas uma reestilização caseira foi introduzida em 2007.
Nesse meio tempo, o Golf mudou duas vezes na Europa, mas nem sinal de vê-lo por aqui. Sorte da concorrência que superou o modelo seguidamente: hoje o Focus, que mudou, e o Hyundai i30, vendem bem mais que o Volks sem falar no velho companheiro de idade avançada, o Astra, da Chevrolet.
Mexicano ou brasileiro?
A Volkswagen resiste em investir numa nova geração por conta do alto custo de produção no Brasil e pelo mercado relativamente restrito. Nesse cenário, a filial mexicana leva vantagem por ter portas abertas nos Estados Unidos, onde a clientela é bem mais numerosa. Para piorar, o acordo de isenção de tarifas entre o Brasil e o México faz com que os modelos de lá cheguem aqui muito mais baratos. É o caso do novo Jetta, sedã baseado no Golf, que será lançado no final de março vindo da “terra do jalapeno”.
Com isso, a montadora alemã vê com bons olhos a possibilidade de fabricar até mesmo a 7ª geração do Golf no México e utilizar o mesmo expediente do Jetta. Se isso for confirmado, a versão nacional não terá motivos para comemorar outra marca em breve.
Fonte: iGCarros
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